Chegou a altura de fazer uma breve review ao que foi o SBSR deste ano.
Edição do Porto
Penso que não preciso de enfatizar o facto de ter sido a minha maior desilusão nos últimos tempos.
O cancelamento dos Depeche Mode foi realmente uma chatice.
Num ano em que o SBSR tinha um cartaz muito inferior aos outros festivais concorrentes, este cancelamento foi grave e vamos ver até que ponto em 2010 (cá para mim foi a última edição deste festival, mas isto sou só eu a conjecturar)
Edição de Lisboa
The Killers teriam que salvar as honras do convento. E de facto conseguiram e até fizeram esquecer os inúmeros erros da organização do festival.
Um festival a ser realizado num estádio tem, supostamente, inúmeras vantagens e contrapartidas que a organização deveria ter usado em seu favor. Nomeadamente o espaço por cima das bancadas para colocarem barraquinhas de comida, por ex. Há hora de petiscar qualquer coisa as filas eram imensas e as escolhas muito reduzidas. Não por falta de espaço...
Quem não gosta de cerveja teria que se contentar com àgua, redbull ou então ice tea. (felizmente não preciso de alcool para me divertir...)
Casas de banho... o mesmo problema de sempre: filas e mais filas!! As soluções eram poucas. Até que os homens começaram a tornar certos espaços de passagem como casas de banho a céu aberto... (nem é bom lembrar).
Mas isto são tudo pormenores.
O pior foi o som.
Sim, porque quem vai a um festival vai para ouvir música. Não que eu tivesse muito interessada em ouvir Brandi Carlile. Mas The walkmen e Mando Diao se calhar teria sido minimamente interessante ouvir, não fosse o som estar uma porcaria e nem sequer conseguir distinguir em que lingua estavam a cantar.
O som melhorou com Duffy, mas infelizmente, porque preferia nem ouvir nada. O timbre que tanto me irrita, é duplamente pior ao vivo. Também não percebi porque a colocaram antes dos The Killers, ou mesmo porque é que gastaram dinheiro com ela.
Adiante.
The Killers. Foram a única razão pela qual gastei 40 euros... Minto... também paguei para estar com uma porrada de gente tonta que só fez figuras tristes, como cantar o "Apit'ó Comboio" para furar pela multidão.
O Brandon Flowers esteve imparável. Muito bem disposto, comunicativo e sorridente. A maioria das músicas tinham arranjos diferentes das versões de estúdio, o que tornou o concerto ainda mais interessante.
Por mim teriam tocado muito mais dos dois primeiros albuns, mas mesmo não adorando a set list, o concerto foi brutal. O público estava ao rubro e estava lá para se divertir e aproveitar ao máximo o concerto.
Alinhamento
Human
This Is Your Life
Somebody Told Me
For Reasons Unknown
The World We Live In
Joy Ride
Bling (Confession of a King)
Shadowplay (Joy Division cover)
Smile Like You Mean It
Losing Touch
Spaceman
Spaceman
A Dustland Fairytale
Read My Mind
Mr. Brightside
All These Things That I've Done
Encore:
I Can't Stay
Jenny Was a Friend of Mine
When You Were Young
Pontos fortes: "I've got soul but I'm not a soldierrr!!", Read my mind, a Spaceman (da primeira vez) e a boa disposição do Brandon.
Pontos fracos: faltou a Bones.
Brigada aos meus companheiros festivaleiros pelas grandes risadas ao longo do dia, por me terem feito esquecer que estava adoentada e por mais uma vez me fazerem sentir muito bem acompanhada!! * * * * *
2 comments:
"(...) porrada de gente tonta que só fez figuras tristes(...)" - salvaste a honra do convento com o último parágrafo, bitch!
LOOOOOOOOOOOL
I love CRAZY PEOPLE!! :P
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