Sunday, 28 February 2010

Dreamer, you silly little dreamer





Dreamer, you know you are a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said dreamer, you're nothing but a dreamer,
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said "Far out, - What a day, a year, a life it is!"
You know, - Well you know you had it comin' to you,
Now there's not a lot I can do

Dreamer, you silly little dreamer;
So now you put your head in your hands, oh no!
I said "Far out, - What a day, a year, a life it is!"
You know, - Well you know you had it comin' to you,
No there's not a lot I can do.

We'll work it out someday

If I could see something
You can see anything you want boy
If I could be someone-
You can be anyone,celebrate boy.
If I could do something-
Well you can do something,
If I could do anything-
Can you do something out of this world?

Take a dream on a Sunday
Take a life, take a holiday
Take a lie, take a dreamer
Dream, dream, dream, dream, dream along...

Dreamer, you know you are a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said dreamer, you're nothing but a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
OH NO!

Saturday, 27 February 2010

Masterclasse Cerejal #3. os actores

Uma floresta é um conjunto de árvores.

Um elenco é um conjunto de actores juntos com um propósito.

Um cerejal é um conjunto de árvores com a possibilidade de produzirem cerejas.

Este elenco juntou-se em Agosto de 2009 numa residência artística, a partir de 'O Cerejal' de A. Tchekov.

Esta residência foi a 3ª fase de um projecto artístico centrado no conceito de biografia.

O cerejal cresce, multiplica-se, canta, degenera e morre.

Durante uma semana, os actores experimentam, falham, repetem e descobrem processos e laços emocionais. A estória começa a meio, inesperadamente continua e finalmente termina, tornando-se invisível.

O elenco não procura ensaiar ou criar um espectáculo de teatro - em vez disso, brincam com os personagens, dando-lhes vida como extensão de si, como um complemento da sua própria biografia.





Os personagens aparecem, movem-se, habitam, falam, comem, andam, dormem, respiram e permanecem muito depois dos aplausos.

Os actores fazem o mesmo.

Friday, 26 February 2010

Sometimes ... just STOP!


Olhar para a direita

Olhar para a esquerda

Esperar um bocadinho

Verificar de novo

Se não houver risco de atropelar alguém... avançar!

Sunday, 21 February 2010

Teatro - Rei Édipo



A história é conhecida, a tragédia estava prometida... e mesmo assim surpreendeu.


Jorge Silva Melo fez, mais uma vez, um óptimo trabalho e do previsto uma superação.



Destaque para a música e os efeitos "stereo" criados pelo Coro. O Diogo Infante foi talvez demasiado certinho e académico, faltando-lhe um pouco mais de esforço trágico, que foi plenamente conseguido por Virgílio Castelo.
A não perder de 4ª a Sáb. às 21h30 e Dom. às 16h, até 18 de Março no Teatro Nacional D. Maria II.






Escrita por Sófocles por volta de 427 a.C., Rei Édipo foi considerada por Aristóteles o mais perfeito exemplo de tragédia. No mito de Édipo, confrontamo-nos com as nossas perguntas sobre a identidade do poder, a ascensão e queda dos vitoriosos, a incerteza da vida, a relação entre o público e o privado, o desígnio do destino em oposição ao livre arbítrio.

Jorge Silva Melo apresenta uma nova versão desta tragédia que é uma das peças mais adaptadas e interpretadas em todo o mundo.


A peste atinge a cidade. E o Rei Édipo quer saber porquê. Juntam-se as gentes à porta do palácio. E o Rei vem ter com a multidão e diz:


Nas ruas,

há gemidos, cantos fúnebres, lamentos.
Mas chora o quê a nossa cidade?
Que esperais?



De pergunta em pergunta, de resposta em resposta, os enigmas vão caindo. Édipo quer saber. Quer saber que maldição paira sobre a sua cidade, quer saber quem é. Vai descobrir uma verdade tremenda. Esta é a tragédia do saber.



Rei Édipo

Friday, 12 February 2010

Teatro - A Cidade


De volta aos teatros!! Confesso que já estava com imensas saudades!!

Ontem foi dia de ver A Cidade, uma produção do Teatro da Cornucópia em cena no Teatro São Luiz.

A Cidade é uma adaptação e colagem de textos e encenação Luis Miguel Cintra, baseada em textos de Aristófanes. Na peça faz-se o paralelo entre o teatro grego, a sua relação com a democracia e o conceito de que "nada é intocável".

É uma peça com humor e uma forte sátira à sociedade.

É uma boa peça sem dúvida. Com um óptimo elenco, a destacar o Nuno Lopes que eu ADORO!

O único senão (e na verdade um senão bastante grande para quem trabalha todo o dia) é a duração da peça, cerca de 3 horas e 45 minutos.

Em cena até Domingo, dia 14 de Fevereiro.

Tradução Maria de Fátima Sousa e Silva, Custódio Magueijo (Nuvens)
Adaptação e colagem de textos Luis Miguel Cintra
Encenação Luis Miguel Cintra
Cenário e Figurinos Cristina Reis
Desenho de luz Daniel Worm d’Assumpção
Música Eurico Carrapatoso
Direcção musical João Paulo Santos
Acompanhamento vocal Luís Madureira
Assistente de encenação Manuel Romano com Bruno Coelho
Assistentes para o cenário e figurinos Linda Gomes Teixeira, Luís Miguel Santos
Director técnico Jorge Esteves
Construção e montagem de cenário João Paulo Araújo, Abel Fernando com Tomás Caldeira
Montagem de luz Rui Seabra
Operação de luz Rui Seabra
Guarda-roupa Emília Lima
Costureiras Maria Barradas, Maria do Sameiro Santos, Teresa Balbi
Apoio para a caracterização Sano de Perpessac
Conservação do Guarda-roupa Maria do Sameiro Santos
Contra-regra Manuel Romano
Secretária da Companhia Amália Barriga

Interpretação Bruno Nogueira, Carolina Villaverde Rosado, Dinarte Branco, Dinis Gomes, Duarte Guimarães, Gonçalo Waddington, José Manuel Mendes, Luísa Cruz, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Maria Rueff, Marina Albuquerque, Nuno Lopes, Ricardo Aibéo, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques, Teresa Madruga

Músicos Miguel Silva trompete; Bruno Sousa clarinete; Pedro Florindo ou Pedro Sampaio tuba; Marco Fernandes ou José Carlos Almeida percussão(caixa, bombo e pratos)

Co-Produção SLTM ~ Teatro da Cornucópia